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Artes e cultura
O Projeto Click Na Favela nasceu em 2019 em Paraisópolis e visa democratizar o acesso ao audiovisual, transformar a vida de jovens que não têm recursos para entrar no mercado.

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A OMUNGA atua em regiões distantes ou isoladas sem ou com pouca presença de organizações sociais, como o sertão do Piauí, interior de Roraima e Angola. No vale do Javari, planeja construir a primeira biblioteca de Atalaia do Norte.

Marcie Bianco
Artigos
Um retrato de um homem fazendo travessia para os Estados Unidos. Ele faz parte das dezenas de milhares de haitianos que migraram pela América Central e do Sul desde que o terremoto e o tsunami de 2010 mataram mais de 250 mil pessoas.

Mahboba Rezahi
Artigos
Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a deixar suas casas este ano. Conflitos, guerras, violência e também as mudanças climáticas obrigaram homens, mulheres e crianças de todas as idades a deixar seus lares, laços e afetos, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados. A partida é difícil, e a chegada traz novos desafios.
Acolher os que chegam com suas diferentes culturas significa expansão, crescimento e diversificação. Em São Paulo, o projeto Cores do Mundo, da ONG Estou Refugiado, presta homenagem à coragem e à determinação dos refugiados. São obras de 15 artistas, como Ezatullah Matin Wakily, que chegou recentemente ao Brasil fugido do Talibã. O retrato de uma noiva da Nigéria do designer gráfico e fotógrafo afegão abre uma janela que amplia o olhar e a sensibilidade para outras nuances do mundo.

Christopher Furlong/Getty Images
Artigos
Mais de quatro milhões de refugiados fugiram da Ucrânia desde a invasão russa no final de fevereiro, e mais da metade deles são crianças. Para esses jovens, especialmente para aqueles que fugiram enquanto um ou mais pais ficaram para trás para lutar, os momentos de esperança e alegria são poucos e distantes.
Aqueles que chegam a Záhony, na Hungria, como a criança na foto acima, receberam uma dessas surpresas com o presente de um ursinho de pelúcia ou adorável peluche, cortesia do “Teddy Busz”. O motorista do ônibus e fundador do projeto, o residente do Reino Unido David Fricker, e três amigos dirigiram com mais de 3.000 brinquedos de pelúcia que haviam coletado de doações públicas de Weston, Reino Unido, para Záhony, onde os distribuíram na estação de trem.

Renato Soares
Fotógrafo e indigenista
Demarcada há 30 anos, a terra Yanomami continua sob ameaça crescente. Distribuída entre os estados de Roraima e Amazonas, a maior terra indígena do país vive seu pior momento de garimpo ilegal desde a homologação do território, segundo a Hutukara Associação Yanomami. Em relatório de 2021, a associação aponta a invasão garimpeira como causa de violações sistemáticas de direitos humanos das comunidades que vivem ali, com impactos e consequências assustadores.
Em viagem no mês de julho pelo Rio Maturacá, no Amazonas, o fotógrafo especializado em povos indígenas Renato Soares captou um momento de extrema beleza envolvendo jogo e vida: a brincadeira de crianças yanomami nas águas limpas e ainda livres de mercúrio do rio.
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O Projeto Click Na Favela nasceu em 2019 em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, quando um grupo de jovens decidiu compartilhar conhecimentos de fotografia com moradores locais. Hoje atinge cerca de 80 pessoas, também no Grajaú e no Campo Limpo. O fotógrafo e documentarista Daniel Eduardo diz que o projeto, que ele fundou, visa, além de democratizar o acesso ao audiovisual, transformar a vida de jovens que não têm recursos para entrar no mercado. A turma mais recente selecionou 23 alunos entre mais de 100 inscritos pelo Instagram (@projetoclicknafavela). A iniciativa tem apoio do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, Quebrada Produções, Instituto Conhecimento Liberta, entre outros. Saiba mais e veja como colaborar em projetoclickfavela.com.




No crepúsculo, um imigrante haitiano cruza o Rio Grande de Ciudad Acuña, estado de Coahuila, no México, para os Estados Unidos. Ele faz parte das dezenas de milhares de haitianos que migraram pela América Central e do Sul desde que o terremoto e o tsunami de 2010 mataram mais de 250 mil pessoas. Em 2021, o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse por gangues armadas, um terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter e a tempestade tropical Grace lançaram o Haiti numa nova turbulência política e ambiental.
Imagens de agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA a cavalo chicoteando pessoas que pediam asilo revelaram a gravidade da crise dos direitos humanos na fronteira, bem como a política de imigração fracassada do país.
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A vida em jogo
Harold Koh, alto funcionário do Departamento de Estado, e Daniel Foote, enviado especial dos EUA ao Haiti, renunciaram em 2021 devido à continuação da política de deportação do ex-presidente Donald Trump pelo governo Biden.
Em sua carta de demissão, Foote afirmou que se recusava a “ser associado à decisão desumana e contraproducente dos Estados Unidos de deportar milhares de refugiados haitianos”.
A AUTORA
Marcie Bianco é editora da Stanford Social Innovation Review


Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a deixar suas casas este ano. Conflitos, guerras, violência e também as mudanças climáticas obrigaram homens, mulheres e crianças de todas as idades a deixar seus lares, laços e afetos, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados. A partida é difícil, e a chegada traz novos desafios.
Acolher os que chegam com suas diferentes culturas significa expansão, crescimento e diversificação. Em São Paulo, o projeto Cores do Mundo, da ONG Estou Refugiado, presta homenagem à coragem e à determinação dos refugiados. São obras de 15 artistas, como Ezatullah Matin Wakily, que chegou recentemente ao Brasil fugido do Talibã. O retrato de uma noiva da Nigéria do designer gráfico e fotógrafo afegão abre uma janela que amplia o olhar e a sensibilidade para outras nuances do mundo.

Mais de cinco milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão russa no final de fevereiro, e mais da metade desses refugiados são crianças. Para esses jovens, principalmente para aqueles que deixaram para trás parte da família que ficou para lutar, momentos de esperança e alegria são raros.
Aqueles que chegam a Záhony, Hungria, como a criança na foto acima, foram surpreendidos ao ganhar de presente um boneco de pelúcia do “Teddy Busz”. Ao lado de três amigos, o fundador do projeto David Fricker, motorista do ônibus e residente no Reino Unido, dirigiu com mais de 3 mil bichos de pelúcia arrecadados por meio de doações de Weston, Reino Unido, para Záhony, onde os distribuíram na estação de trem.
