O desenvolvimento urbano exige pensamento sistêmico
Lições de 15 cidades da Europa Oriental e da Ásia Central sobre como enfrentar desafios cívicos interconectados
Por Yaera Chung, Ievgen Kylymnyk e Svetla Baeva

Mais de três décadas após o colapso da União Soviética, cidades na Europa Oriental e Ásia Central seguem enfrentando estagnação econômica, infraestrutura envelhecida e degradação ambiental, ao mesmo tempo em que lidam com novas pressões decorrentes das mudanças climáticas e de conflitos regionais. Nesse contexto, o planejamento urbano tradicional, que trata os problemas de forma isolada, tem dificuldade em acompanhar o ritmo imposto por essas transformações. As estratégias urbanas muitas vezes se baseiam em intervenções pontuais e compartimentalizadas, que não captam a complexidade dos desafios sociais nem se adaptam a condições em transformação. Como resultado, estes esforços costumam ser fragmentados, ignoram causas estruturais e acabam perdendo oportunidades de colaboração intersetorial de longo prazo.
Em lugar de enfrentar um problema por vez, as cidades precisam desenvolver um conjunto de soluções coordenadas e interligadas, capazes de abordar simultaneamente múltiplos desafios urbanos e alinhar ações entre diferentes setores. Por exemplo, como parte de uma estratégia mais ampla para atender metas ambientais, econômicas e sociais ao mesmo tempo, as cidades podem implementar uma série de iniciativas tais como transformar resíduos orgânicos em recursos, redesenhar ruas para reduzir a poluição do ar e gerar empregos verdes locais. Esse tipo de “abordagem de portfólio” tem levado a mudanças duradouras e de alcance sistêmico.
Desde 2021, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) colabora com 15 cidades da Europa Oriental e Ásia Central para enfrentar problemas com uma lógica que reconhece a sua complexidade e interconexão. Selecionadas por chamadas públicas em duas iniciativas do Pnud, “Mayors for Economic Growth” e “City Experiment Fund” (“Prefeitos pelo crescimento econômico” e “Fundo experimental da cidade”, em tradução livre), essas cidades demonstraram forte interesse em lidar com questões sistêmicas. Suas propostas destacaram os problemas enfrentados, a sua capacidade de inovação e as iniciativas e parcerias locais.
As trajetórias em andamento dessas cidades revelaram quatro lições que podem ajudar outras localidades a superar as armadilhas do planejamento convencional e adotar uma abordagem mais responsiva, inclusiva e sustentável para o desenvolvimento urbano.
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Compreender as causas por meio do engajamento comunitário
Muitas cidades tentam resolver problemas complexos lidando com seus sintomas mais visíveis. Frequentemente respondem ao aumento do desemprego, por exemplo, oferecendo incentivos fiscais para atrair novos negócios ou parques industriais. No entanto, soluções superficiais como essas deixam de lado questões mais profundas e interconectadas, como a incompatibilidade entre as habilidades dos trabalhadores e as vagas disponíveis, o acesso insuficiente ao transporte de e para os centros de emprego e os obstáculos ao empreendedorismo decorrentes de regulamentações complexas e do acesso limitado a capital.
A saída está em dialogar com as comunidades locais para revelar como diferentes desafios se entrelaçam no cotidiano dos moradores. Isso implica ir além de consultas públicas pontuais e assumir o compromisso de manter diálogos contínuos com grupos comunitários diversos, especialmente aqueles que costumam ficar fora dos processos de planejamento. Em vez de aplicar um modelo pronto, por exemplo, o Pnud adota uma abordagem prática e hiperlocal, cocriando iniciativas com as equipes municipais, oferecendo mentoria e apoio técnico em diferentes etapas e promovendo a corresponsabilidade entre autoridades locais e cidadãos, garantindo que os esforços de transformação urbana sejam inclusivos, adaptáveis e baseados na experiência vivida.
A pequena cidade armênia de Stepanavan ilustra o valor dessa abordagem. Situada a pouco mais de 100 quilômetros da capital, Stepanavan é conhecida mais pela sua tranquilidade do que pelo apelo atrativo a jovens e famílias. Consequentemente, enfrenta um despovoamento severo, com moradores de 18 a 29 anos representando menos de 15% da população permanente. Esse declínio ameaça a vitalidade econômica do município, sobrecarrega os sistemas de educação e saúde e enfraquece as instituições locais, pois reduz o contingente de cidadãos ativos, profissionais qualificados e futuros líderes necessários para sustentar a vida comunitária e os serviços públicos.
Quando a covid-19 agravou ainda mais a perda populacional, interrompendo a educação, afetando serviços locais e acelerando a migração juvenil, as autoridades inicialmente focaram no crescimento econômico, tentando atrair investimentos e estimular a criação de empregos. Essa estratégia, entretanto, ignorava fatores sociais e culturais mais amplos que influenciavam a decisão dos jovens de partir.
Em resposta, a prefeitura, com apoio do Pnud, conduziu um processo estruturado de escuta comunitária que envolveu mais de 200 stakeholders de diferentes setores. A cidade realizou entrevistas e diálogos direcionados com jovens residentes, usando ferramentas adaptadas ao contexto local para coletar opiniões, comentários e percepções. Constatou-se que a saída dos jovens era impulsionada por três fatores principais: oportunidades educacionais limitadas, falta de empregos significativos e ausência de espaços culturais vibrantes. Esses insights foram sintetizados em jovens personas, capturando necessidades e aspirações prioritárias, que ajudaram a orientar discussões estratégicas e moldar uma abordagem de desenvolvimento local mais holística.
Em vez de tratar os desafios separadamente, Stepanavan elaborou uma resposta integrada que combina desenvolvimento de habilidades, trajetórias de emprego e revitalização comunitária, formando uma estratégia coesa para tornar a cidade um lugar mais atrativo para construir um futuro. Primeiramente, para alinhar a formação de talentos às oportunidades econômicas locais, o município firmou parceria com uma agência de aviação e criou um Centro de Aviação que oferece capacitação técnica voltada a indústrias emergentes. Junto à comunidade tecnológica local, também lançou um Centro de Aprendizagem em TI, dotando os jovens de competências digitais para empregos relacionados à transição verde. Paralelamente, abriu espaço para expressão criativa e empreendedora, transformando um antigo centro cultural da era soviética em um hub de inovação juvenil que oferece área de trabalho, qualificação profissional e programação cultural. Investiu ainda em novos locais recreativos e culturais, como um cinema ao ar livre e uma quadra esportiva, garantindo que a renovação fosse além do emprego e alcançasse a qualidade de vida.
Embora as tendências populacionais de longo prazo demorem a mudar, os resultados iniciais são animadores: mais de 500 jovens já participaram dessas iniciativas, engajando-se em educação não formal, projetos comunitários e atividades de integração social. Para sustentar e ampliar os esforços, Stepanavan criou o Resilient Stepanavan Fund, mecanismo financeiro dedicado a mobilizar capital alternativo para adaptação climática, preparação para desastres e revitalização comunitária. Por meio de instrumentos como títulos municipais, filantropia e parcerias público-privadas, o fundo busca diversificar investimentos e impulsionar a renovação de longo prazo.
Em suma, ao entrelaçar capacitação, emprego, empreendedorismo, renovação cultural e iniciativas de sustentabilidade, Stepanavan deixou de ser uma cidade tranquila em decadência e passou a ser um lugar onde os jovens podem aprender, trabalhar e construir um futuro pelo qual vale a pena permanecer.
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Construir sistemas adaptativos: começar pequeno, aprender rápido
Cidades costumam tentar resolver problemas por meio de grandes intervenções pontuais e verticais, como projetos de infraestrutura imponentes. Essas abordagens, porém, geralmente carecem da flexibilidade necessária para responder a condições que mudam rapidamente e a novos desafios que surgem pelo caminho.
Uma alternativa mais eficaz é desenvolver portfólios de iniciativas menores e interligadas, que possam ser testadas, ajustadas e ampliadas conforme os resultados. Assim, as cidades aprendem rapidamente o que funciona e o que não funciona, podem mudar de rumo quando necessário e consolidar os esforços bem-sucedidos.
Mykolaiv, importante cidade do sul da Ucrânia, mostra como isso se aplica na prática. Antes de 2022, o município prosperava como grande centro de construção naval e logística, respondendo por 23% das operações marítimas do país e 80% das exportações de alumina. Depois da invasão russa, contudo, Mykolaiv sofreu danos significativos: mais de 8 mil instalações de infraestrutura civil foram afetadas e metade dos moradores deixou a cidade em busca de condições de vida mais seguras.

Em vez de aguardar para pôr em prática um único plano de recuperação em grande escala, a cidade lançou diversas iniciativas menores para testar possibilidades, entre elas a exploração de novos modelos econômicos. Além de reconstruir infraestrutura essencial, esses esforços visam incentivar a inovação local, fortalecer pequenos negócios e envolver os cidadãos na definição do futuro de Mykolaiv.
No centro dessa abordagem está um espaço social chamado Portfolio Hub, onde empresas, moradores e dirigentes municipais trabalham juntos para gerar e aperfeiçoar ideias. Instalado no prédio da prefeitura, o hub combina oficinas presenciais com ferramentas digitais e fóruns online, criando um ambiente flexível para colaboração contínua. Líderes participam ativamente de oficinas estruturadas, sessões de ideação e eventos como a conferência internacional “Mykolaiv – City on the Wave”, que reuniu empreendedores locais, especialistas da indústria marítima, ativistas da sustentabilidade e autoridades para cocriar e discutir estratégias de recuperação sustentável. A conferência destacou iniciativas práticas, como revitalizar estaleiros e parques industriais e apoiar pequenas empresas por meio de desafios de inovação que nasceram do processo colaborativo do hub, transformando a reconstrução de Mykolaiv em um percurso adaptativo guiado pela comunidade.
Uma das iniciativas mais ambiciosas oriundas do hub é o Blue Innovation Challenge, programa que busca acelerar a recuperação econômica apoiando empresas atuantes em setores da chamada economia azul, isto é, atividades relacionadas aos oceanos, às vias navegáveis e ao uso sustentável de recursos aquáticos. O desafio consistiu em uma seleção competitiva na qual micro, pequenas e médias empresas locais apresentaram soluções inovadoras alinhadas ao foco estratégico de Mykolaiv na transformação azul. Foram selecionados 12 negócios promissores que atualmente implementam projetos variados, entre eles sistemas de aquicultura de baixo impacto, logística portuária sustentável, tecnologias inteligentes de monitoramento hídrico e integração de energias renováveis em indústrias costeiras.
Ao envolver e capacitar um grupo diverso de inovadores para enfrentar necessidades imediatas e de longo prazo, Mykolaiv conseguiu atrair investimentos e apoio técnico para o desenvolvimento urbano. Destacam-se parcerias internacionais, como a firmada com o Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca, que já aportou mais de € 140 milhões (cerca de US$ 160 milhões ou R$ 915 milhões) em financiamento e expertise em planejamento urbano resiliente, processos de cocriação e fortalecimento de capacidades. A colaboração com empresas locais, ONGs como a Associação Ucraniana de Centros de Apoio a Negócios e especialistas em sustentabilidade, todos trabalhando juntos na recuperação, reforçou ainda mais o progresso de Mykolaiv.
Mesmo em meio à crise, a experiência de Mykolaiv mostra como a inovação adaptativa conduzida pela comunidade pode se tornar um alicerce para a recuperação de longo prazo.
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Transformar o papel do governo: de regulador a facilitador do desenvolvimento urbano
Abordagens tradicionais para resolver desafios municipais costumam ser burocráticas e criam barreiras à inovação, pois procedimentos rígidos e separações departamentais impedem as cidades de aproveitar o conhecimento e os recursos locais. Oferecer financiamento ou fazer mudanças regulatórias não bastam para estimular uma inovação sustentável.
Em vez disso, as cidades precisam facilitar ativamente a inovação, reunindo parceiros diversos e criando ambientes que permitam às novas ideias florescer. Isso implica convocar indivíduos e grupos locais, oferecer recursos e apoio e ajudar a ampliar iniciativas bem sucedidas.
Um exemplo claro dessa mudança vem de Batumi, na Geórgia, que registra elevado desemprego juvenil apesar de ser um destino turístico vibrante. A dependência de empregos sazonais e pouco qualificados no setor de serviços limitou a diversificação econômica e incentivou a fuga de talentos em busca de melhores oportunidades.

Para conter essa fuga de cérebros, a prefeitura de Batumi trabalhou com o Pnud e a União Europeia para desenvolver uma abordagem abrangente de apoio ao ecossistema nascente de startups. O processo começou com conversas com startups, investidores e nômades digitais para entender necessidades e oportunidades. A cidade também formou alianças com parceiros como Batumi Tech Park, Startup Connect, Axel Georgian Business Angel Network, Startup Grind e a Agência Georgiana de Inovação e Tecnologia (GITA, na sigla em inglês), órgão governamental voltado a inovação, tecnologia e empreendedorismo. Por meio de programas de mentoria (como o Hardware Startup Incubator 2.0), cúpulas de startups, fóruns de investimento e do espaço de coworking Batumi Startup Space, a cidade criou locais onde jovens e empreendedores podem colaborar, testar ideias e desenvolver inovações que podem ter sua escala ampliada de forma orgânica.
Nos últimos dois anos, a cidade já alcançou resultados tangíveis. O município abriga 30 startups de tecnologia fundadas principalmente por jovens de Batumi e de outras regiões, com potencial de alcance global. Além disso, a GITA dobrou o valor de seus pequenos subsídios para startups de Batumi. A cidade também sediou eventos que dinamizam o ecossistema local, entre eles a fase nacional anual do Startup World Cup, encontros com fundadores georgianos de sucesso e um programa de pré-aceleração conduzido pelo Batumi Tech Park.
Além disso, motivada por pesquisa recente que mostrou que 17% dos jovens associam seu trabalho ideal a inovação e tecnologias, a prefeitura integrou atividades educacionais sobre startups e empreendedorismo à sua estratégia municipal de quatro anos para a juventude e ao orçamento de desenvolvimento de 2023.
Ao passar de reguladora vertical a facilitadora ativa da inovação, Batumi está redefinindo o que um governo local pode ser: um catalisador de oportunidades para a juventude, de empreendedorismo e de crescimento econômico inclusivo.
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Investimento inteligente: diluir riscos e ganhar impulso
A quarta lição diz respeito à forma como as cidades estruturam e financiam seus esforços de transformação. Municípios que tentam realizar grandes transições, como abandonar os combustíveis fósseis, geralmente enfrentam dificuldade em equilibrar metas de longo prazo com necessidades imediatas da comunidade. Abordagens tradicionais costumam focar apenas em grandes projetos de infraestrutura ou em programas sociais, desperdiçando oportunidades de soluções integradas.
Criar portfólios de iniciativas complementares que atendam tanto à infraestrutura física quanto à social pode gerar benefícios que se reforçam mutuamente. Esse método também ajuda a atrair investimentos, pois distribui o risco entre diversos projetos menores e testáveis, ao mesmo tempo que oferece ganhos rápidos à comunidade.
Pljevlja, em Montenegro, demonstra essa estratégia na prática. Essa cidade de 24 mil habitantes, dependente da mineração de carvão, onde a mina local e a termelétrica empregam um terço da população, trabalha para migrar para uma economia mais verde com uma série de iniciativas interconectadas que se fortalecem mutuamente. Melhorias de eficiência energética em prédios públicos reduziram custos, melhoraram espaços coletivos, estimularam a demanda por negócios verdes locais e abriram novas oportunidades para trabalhadores requalificados.
Com base nesses resultados, Pljevlja colaborou estreitamente com o governo nacional para ampliar o projeto e transformá-lo em um programa nacional de eficiência energética, assegurando € 8,8 milhões (cerca de US$ 10 milhões ou R$ 57,2 milhões) em recursos, dos quais € 2,8 milhões (aproximadamente US$ 3,2 milhões ou R$ 18,3 milhões) estão reservados para a cidade. Previsto para 2025, o programa será liderado pelo Ministério da Energia e Mineração, em parceria com o Fundo de Proteção Ambiental de Montenegro, contando com apoio técnico do Pnud e financiamento da União Europeia.
Além das obras de infraestrutura, o município priorizou a diversificação econômica. Uma intervenção importante foi a criação do Co-Creation Hub, espaço físico que serve como centro de inovação e aprendizagem, sediando eventos, oficinas e sessões de treinamento que reúnem sobretudo jovens e profissionais experientes de áreas como desenvolvimento sustentável, empreendedorismo e engenharia. Ali, as pessoas colaboram em soluções para desafios cívicos ligados a energia, construção, desenho urbano, trânsito e saúde. Ao fomentar o empreendedorismo, apoiar mecanismos financeiros inovadores e atrair profissionais de tecnologia, o hub transforma os investimentos em infraestrutura física em oportunidades econômicas mais amplas.
Essas iniciativas formam um sistema que reforça a si mesmo: as melhorias de eficiência energética reduzem custos e aumentam a conscientização, os programas de requalificação alinham trabalhadores a setores verdes emergentes e o hub criativo estimula inovação e investimento. Ao diluir riscos entre projetos diversos, mas interligados, Pljevlja mostra como as cidades podem ganhar tração em processos de transição.
Esses estudos de caso indicam que o sucesso não depende apenas do que as cidades fazem, e sim de como trabalham. Municípios que cultivam redes de liderança colaborativa além das estruturas tradicionais de poder, adotam abordagens flexíveis que permitem aprendizado contínuo e encontram maneiras inovadoras de mobilizar recursos, mesmo com restrições, estão mais bem posicionados para enfrentar desafios complexos. A transformação exige compromisso fundamentado, envolvimento comunitário genuíno para construir confiança e capacidade de gerar benefícios que se reforçam mutuamente em várias iniciativas. À medida que mais cidades da região da Europa Oriental e da Ásia Central adotarem essa abordagem, elas não apenas ampliarão seu impacto como também fortalecerão as bases para mudanças urbanas sistêmicas em escala.
OS AUTORES
Yaera Chung é especialista regional em inovação no Pnud Europa e Ásia Central, com mais de sete anos de experiência em apoio à inovação estratégica no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atua na interseção entre transformação de sistemas, desenvolvimento urbano e futuros digitais, ajudando governos e comunidades a criar e gerir portfólios de aprendizagem que respondem a desafios complexos.
Ievgen Kylymnyk é gerente regional de projetos no Pnud Eurásia, liderando trabalhos em inovação, previsão e transformação de sistemas em toda a Europa e Ásia Central. Já impulsionou iniciativas de previsão estratégica, inteligência coletiva e tecnologias de fronteira na Secretaria da ONU, no Accelerator Lab do Pnud na Ucrânia, na Missão Consultiva da União Europeia para a Ucrânia e no Gabinete da Presidência da Ucrânia.
Svetla Baeva é responsável pela comunicação estratégica no Pnud Europa e Ásia Central. Tem expertise em comunicação estratégica, storytelling e campanhas criativas, com mais de 15 anos de atuação no setor da sociedade civil. É bolsista Fulbright, com experiência em advocacy digital e movimentos impulsionados por pessoas.
*Artigo publicado originalmente no site da Stanford Social Innovation Review com o título Urban Development Needs Systems Thinking.
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