Imprimir artigo

Uma Travessia Perigosa

Foto de Pedro Pardo/AFP via Getty Images

 

No crepúsculo, um imigrante haitiano cruza o Rio Grande de Ciudad Acuña, estado de Coahuila, no México, para os Estados Unidos. Ele faz parte das dezenas de milhares de haitianos que migraram pela América Central e do Sul desde que o terremoto e o tsunami de 2010 mataram mais de 250 mil pessoas. Em 2021, o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse por gangues armadas, um terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter e a tempestade tropical Grace lançaram o Haiti numa nova turbulência política e ambiental.

Imagens de agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA a cavalo chicoteando pessoas que pediam asilo revelaram a gravidade da crise dos direitos humanos na fronteira, bem como a política de imigração fracassada do país.

Leia também:

Retratos do Mundo

A vida em jogo

Harold Koh, alto funcionário do Departamento de Estado, e Daniel Foote, enviado especial dos EUA ao Haiti, renunciaram em 2021 devido à continuação da política de deportação do ex-presidente Donald Trump pelo governo Biden.

Em sua carta de demissão, Foote afirmou que se recusava a “ser associado à decisão desumana e contraproducente dos Estados Unidos de deportar milhares de refugiados haitianos”.

 

A AUTORA

Marcie Bianco é editora da Stanford Social Innovation Review



Newsletter

Newsletter

Pular para o conteúdo