O texto final do encontro expôs tanto limitações quanto avanços, mas abriu espaço para que o Brasil lidere, em 2026, dois planos estratégicos essenciais: o da transição energética, para afastar o mundo dos combustíveis fósseis, e o da reversão do desmatamento
Ao receber a oportunidade de participar da COP30 em Belém, me fiz a mesma pergunta que em 2009, quando cogitei ir à COP15 em Copenhague: o que afinal faremos lá, já que as COPs são espaços de negociação entre governos? Se há 21 anos a resposta parecia ser apenas “fazer barulho”, hoje compreendo que aquele
A COP30 deixou claro que o multilateralismo climático continua de pé, ainda que frágil. Em um cenário geopolítico fragmentado, manter quase 200 países sentados à mesa já é, por si só, um feito. Mas a conferência também evidenciou contradições, atrasos e escolhas políticas que impedem o avanço necessário diante da urgência da crise. A pergunta
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