Artigo publicado originalmente na Edição 2 da SSIR Brasil Ver Edição 2
Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a deixar suas casas este ano. Conflitos, guerras, violência e também as mudanças climáticas obrigaram homens, mulheres e crianças de todas as idades a deixar seus lares, laços e afetos, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados. A partida é difícil, e a chegada traz novos desafios.
Acolher os que chegam com suas diferentes culturas significa expansão, crescimento e diversificação. Em São Paulo, o projeto Cores do Mundo, da ONG Estou Refugiado, presta homenagem à coragem e à determinação dos refugiados. São obras de 15 artistas, como Ezatullah Matin Wakily, que chegou recentemente ao Brasil fugido do Talibã. O retrato de uma noiva da Nigéria do designer gráfico e fotógrafo afegão abre uma janela que amplia o olhar e a sensibilidade para outras nuances do mundo.
Os algoritmos carregam em seu código heranças históricas de exclusão e reproduzem, em velocidade digital, estruturas de desigualdade racial. Construir uma IA antirracista significa libertar o futuro das amarras do passado e criar caminhos de emancipação coletiva
Espaço de convivência central no desenvolvimento cognitivo e emocional de crianças e jovens, a escola também pode ser palco de violência. Mais do que identificar sintomas ou contabilizar estatísticas, é urgente que as instituições de ensino cuidem de forma intencional da relação entre sofrimento emocional e violência escolar