Imprimir artigo

Abraçando a complexidade

“Desafios sistêmicos exigem soluções sistêmicas, mas as principais práticas de financiamento hoje são inadequadas para apoiá-las.” Esse diagnóstico está logo no começo de Abraçando a complexidade, que acaba de sair no  Brasil, e resume a dificuldade que a publicação quer enfrentar. Trata-se da versão em português de um relatório de 2020, resultante de uma força-tarefa de financiadores, intermediários e líderes do setor social – a saber,  Ashoka, McKinsey, as iniciativas Catalyst 2030, Co-Impact e Echoing Green, as fundações Schwab and Skoll e a SystemIQ. O objetivo do grupo era provocar a comunidade de apoio ao terceiro  setor para que se oriente cada vez  mais à transformação na raiz dos problemas, em vez de financiar soluções pontuais e limitadas para questões emergenciais. Disponibilizado no Brasil por iniciativa do Movimento Bem Maior (MBM), um dos mantenedores   institucionais da SSIR Brasil, o estudo não só argumenta em favor da mudança dos sistemas como também estabelece cinco princípios para que aqueles que a perseguem saibam como conduzi-la. A ideia da entidade, ao traduzir    publicação, era fortalecer uma discussão construtiva sobre como aprimorar o financiamento e o apoio a iniciativas transformadoras no Brasil. Para Richard Sippli, diretor de operações e relações  institucionais do  MBM, o próprio ecossistema filantrópico e o terceiro setor são sistemas relevantes, nos quais a mudança já está ocorrendo. “Nossa abordagem  [no MBM] envolve uma análise conjunta do engajamento dos nossos associados, esforços de advocacy, pesquisas, disseminação e qualificação de narrativas, fomento a redes e investimento no desenvolvimento institucional de organizações. Essa análise multifacetada nos permite compreender a amplitude da   transformação sistêmica em andamento”, diz Sippli. (Disponível em PDF gratuitamente em movimentobemmaior.org.br)



Newsletter

Newsletter

Pular para o conteúdo