Com coragem para enfrentar seu passado e redistribuir poder, a filantropia brasileira pode liderar uma transformação global na forma de doar e fortalecer a democracia a partir da justiça social
Para alcançar impacto em larga escala, financiadores devem propor diferentes atividades de monitoramento, avaliação e aprendizado à medida que os programas amadurecem
Fundações e institutos comunitários (FICs) fortalecem territórios ao mobilizar recursos locais, impulsionar mudanças e promover uma filantropia mais participativa e enraizada; no Brasil, as FICs se adaptam a um cenário desafiador, driblando a falta de incentivos fiscais e fortalecendo a cultura de doação para impactar comunidades
O modelo tradicional é limitado pelo conservadorismo do mercado e pela ênfase na escala em detrimento do controle local; é preciso um paradigma novo, que priorize o impacto social, promova estratégias de financiamento flexíveis e criativas e faça valer a voz da comunidade
Estratégias controladas por financiadores costumam acentuar o desequilíbrio de poder entre doadores e beneficiários e privilegiar resultados mensuráveis e de curto prazo, limitando o impacto da filantropia; estratégias coletivas são mais eficazes para enfrentar desafios globais e sistêmicos
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